A saúde financeira do condomínio começa por um balancete claro, organizado e conferível. Mais do que uma exigência de transparência, ele é a principal ferramenta para demonstrar que a gestão está alinhada ao orçamento aprovado e às obrigações legais.
Um bom balancete deve separar receitas ordinárias e extraordinárias, detalhar despesas por categoria (pessoal, contratos, consumo, manutenção), indicar o saldo do período e a posição de caixa. A comparação entre previsto x realizado ajuda a identificar desvios rapidamente e a justificar eventuais ajustes na taxa condominial.
No aspecto tributário, a atenção deve ser redobrada. Condomínios não visam lucro, mas possuem obrigações fiscais, especialmente quando mantêm empregados ou contratam prestadores. Encargos trabalhistas, retenções na fonte e recolhimentos precisam estar refletidos corretamente na contabilidade, evitando passivos e questionamentos futuros.
Quando o balancete é apresentado de forma didática, com documentos de apoio organizados, a assembleia flui melhor, reduz-se a desconfiança entre condôminos e fortalece-se a posição do síndico e da administradora.
No seu condomínio, os moradores conseguem entender facilmente para onde vai cada real arrecadado?